Tinta do espinho

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Enquanto a geada de dezembro aquece meu mingau. Minha fortuna se casou em um dedal de prosa. Talhando rações de feijão de poesia.

No agridoce da minha colheita de rabiscos. Com versos de uma cesta de costura potpourri. Enquanto meus olhos ainda piscam durante a noite.

Entre piscadelas de uma lágrima de anjo. O inverno nasce com a tinta do espinho. Com a fragrância de seu botão. No leito de neve de seda. Como cashmere macio em uma pétala de rosa.

Em um fio de corda de dulcimer. Com a agulha do olho chatoyant. Eu prometo a ti meu momento da verdade.

Um amor que cresce com os flocos que caem. Um vínculo que se fortalece com o sol nascente. Carícia suave com beijos calorosos.

Talhando rações de feijão de poesia. Sussurrando através de um pré-molar. O inverno nasce com a tinta do espinho.

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