Ana e Carla - primeiros passos

Ana descobre sua paixão por meninas em um cenário improvável…

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Ana e Carla sempre acabavam assim em reuniões de família. Ambos deixaram por conta própria e relações mais jovens; ambos olhando nervosamente um para o outro, sem saber o que dizer. Claro que eles eram tímidos, mas também estavam particularmente nervosos um com o outro. Ana chegou a dizer aos pais uma vez que não gostava de passar tempo com Carla. "Ela sempre me deixa desconfortável." Eles zombaram.

Como Carla tímida, delicada e quieta pode deixar alguém desconfortável? Então, aqui estão eles de novo, sentados em sofás separados na marquise dos avós, todos os outros se afastando para outros espaços e outras conversas. Aos dezesseis anos, eles estavam no meio da grande divisão entre as crianças e os adultos. "Então…" disse Ana. "Sim." Carla respondeu, que então olhou de volta para o iPhone pela décima segunda vez em poucos minutos. "Recebeu uma ligação comercial importante?" Ana sorriu.

Carla franziu a testa, como se fosse espremer uma palavra, mas depois não conseguiu. A carranca não soltou o rosto dela, no entanto, os cantos da boca afundaram até que parecia que eles iam mergulhar abaixo do queixo. A boca de Ana se achatou.

"Existe algum problema?" Carla balançou a cabeça e escondeu os olhos, e Ana percebeu que poderia realmente haver um. Ela não gostava de Carla, mas sua prima estava prestes a começar a chorar por lá. Ela rapidamente atravessou a sala para o sofá de Carla e sentou na almofada ao lado dela. "Qual é o problema, Carla?" Sua voz tinha muito mais preocupação do que desprezo desta vez. Adagas voaram dos olhos úmidos de Carla.

A pergunta silenciosa era clara: "Você se importa comigo de repente porque…?" O rosto cheio de esperança e contrito de Ana fez um pequeno buraco na parede de Carla. "Acabei de terminar com alguém." "Oh meu Deus, pessoal, eles são impossíveis." "Sim… pessoal" foram as respostas não convincentes de Carla. Ana avançou "Eles simplesmente não entendem. É como se fossem totalmente ignorantes quando se trata de mulheres. Meninas.

Bem, todos nós. "Carla olhou para ela. Ana piscou. Havia algo que ela não estava recebendo.

Oh… sim…" Você não deve se culpar. "" Eu não. "Ok, então Carla não se culpou pelo que esse cara fez, e ela realmente não está se registrando com o tema "oh aqueles homens"… Algo está faltando nessa foto. Talvez Ana entenda mal. "Você está brigando com uma namorada?" … "" Já acabou com um cara? Vamos lá, eles não valem totalmente a pena "" Nããão, não há cara.

Sem caras. "" Bem, então talvez seja apenas uma questão de… "atingiu Ana"… oh. Ohhhhhhhh…… eu… ohhh… então você está…? "Carla assentiu com cautela, esperando que Ana saísse da sala gritando" Todo mundo corre, há uma lésbica na sala de sol !! " Isso não chocou Ana, por alguma razão. Entretanto, ela acelerou um pouco o pulso. Ela não sabia ao certo o porquê, mas "parecia certo".

Havia tantas coisas que ela queria perguntar, mas não o fez. Não quero bombardear essa garota chorando com mil perguntas. Ela inclinou a cabeça. Carla a observou. "O quê?" Ana inclinou a cabeça para trás, sua expressão interrogativa não mudou.

"… Ana o quê?" Carla não precisava do agravamento agora, estava prestes a se levantar e ir a outro lugar. Ana olhou para o espaço e começou a responder. "Nada, eu estava apenas… posso te beijar?" Ela ficou horrorizada. NÃO era isso que ela planejava dizer.

Carla estava ficando brava agora, então Ana se virou para encará-la, e a expressão no rosto de Ana a fez parar. Esta não era a expressão estúpida que ela estava esperando. Ana perguntou por um motivo que evidentemente surpreendeu a si mesma. "Por quê…?" "Eu não sei." "Você quer?" "Eu não sei." Ela tentou ler o rosto de Ana, mas falhou. Ela tinha certeza que nem Ana conseguia ler essa expressão agora.

Após uma breve pausa, Carla se mexeu na cadeira e se inclinou para Ana, que a observava em silêncio. Ela não tinha certeza absoluta de que Ana estava respirando. Bem, se Ana iria prender a respiração até que algo acontecesse ou não, é melhor acabar logo com isso. Carla se inclinou e deu um beijo suave e lento nos lábios de Ana, que esperou apenas um momento antes de responder timidamente e ternamente.

Carla recuou, querendo ver o rosto de Ana agora. Ana pareceu surpresa. Paralelamente, a surpresa foi pensativa. "Oh." Isso respondeu a muitas perguntas de Ana, inclusive por que ela estava sempre instável e nervosa perto de Carla. "Quando você percebeu…? Ela perguntou a Carla." A primeira vez que outra garota me beijou, o que teria acontecido há três meses.

"" Sim, isso definitivamente faria. Uau, eu, uhhh, não estava esperando isso. "" Sim, foi o que eu disse a mim mesma pela primeira vez também.

"Carla observava agora, acompanhando as mudanças no rosto de Ana enquanto refletia sobre qual seria seu próximo passo. ….

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